20 dezembro, 2016

SONHOS

Algumas noites
Me levam as sombras
Me mostram vozes perdidas
E observo outros reinos
Passagens restritas 
Nenhuma ciência pode supor
Que sonhos façam sentido
Todas as dores de quem não vê
Seu ideal ferido 
Na luz perco a razão
Reinventando o tempo vazio
Esperando a vinda do sol
Que me leve do infinito frio 
O mar quebra na praia
Indiferente ao céu noturno
Enquanto caminho solitário
Imerso, infinito e soturno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário